lunes, 10 de mayo de 2021

Workshop "Fotografia de fósseis de invertebrados"

 Sofia Pereira
Centro de Geociências, Universidade de Coimbra

Jorge Colmenar 
Instituto Geológico y Minero de España


                                                                                                                            (Pereira et al. 2021)

Uma imagem vale mais do que mil palavras. Bem, depende da imagem…e depende das palavras. Tal como um texto mal escrito, mal construído, com erros ortográficos, perde o seu valor e distrai o leitor, por muito interessante que seja o que ele conte, também uma má fotografia retira todo o brilho e desconsidera um fóssil, por mais atrativo que este possa ser. A forma é tão importante como o conteúdo, e isto é transversal quer à Paleontologia…quer a quase tudo nas nossas vidas.

Claro que o resultado vai depender dos nossos orçamentos, das instalações e equipamentos de que dispomos e, claro, dos próprios materiais paleontológicos que queremos fotografar…mas, meus amigos, isto é como tantas outras coisas que agora não interessam. Temos sim de saber tirar o melhor proveito daquilo de que dispomos, seja lá o que for.

                                                                                                               (Colmenar et al. 2018)

Neste pequeno curso, pretendemos ensinar-vos alguns conceitos e técnicas básicas sobre fotografia de fósseis de invertebrados. Iremos abordar não só a fotografia científica especializada (e.g., para estampas em publicações), mas também fotografia de espécimes para divulgação e até inventários (quem nunca maldisse as fotos manhosas que tirou na visita àquele importante museu?). Para tal, iremos dividir o workshop em duas partes. Na primeira parte, introduziremos os conteúdos, nomeadamente 1) conceitos básicos de fotografia (profundidade de campo, ISO, velocidade de disparo, balanço dos brancos), 2) equipamentos (câmaras, lentes, copystands, kits de luzes), 3) técnicas com luz natural, 4) técnicas de macrofotografia laboratorial (incluindo processos de branqueamento, submersão de fósseis…pobres, tantos anos depois voltam à água) e softwares de processamento (stacking e edição de imagem). Na segunda parte, iremos aplicar estas técnicas ao ‘vivo’ (e ao ‘morto’, o fóssil) e partilhar em direto todo o processo desde a fotografia até à imagem final.




















Sofia Pereira (Centro de Geociências, Universidade de Coimbra) e Jorge Colmenar (Instituto Geológico y Minero de España) são doutorados em Paleontologia e especializaram-se em trilobites (ela) e braquiópodes (ele) do Ordovícico. Gostam mesmo é de andar no campo mas, volta e meia, convém publicar o que fazem e nessa altura fotografam os invertebrados deles e os outros todos que saírem.



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Workshop "Fotografía de fósiles de invertebrados"


 Sofia Pereira
Centro de Geociências, Universidade de Coimbra

Jorge Colmenar 
Instituto Geológico y Minero de España

                                                                                                    (Pereira et al. 2021)

Una imagen vale más que mil palabras. Bueno, depende de la imagen... y depende de las palabras. Así como un texto mal escrito, mal construido, con errores ortográficos, pierde su valor y distrae al lector, por muy interesante que sea, una mala fotografía también quita todo el brillo y no hace justicia a un fósil, por muy atractivo que sea. La forma es tan importante como el contenido, y esto es aplicable tanto a la Paleontología... como a casi todo en nuestras vidas.

Por supuesto, el resultado dependerá de nuestro presupuesto, de las instalaciones y equipos que dispongamos y, por supuesto, de los materiales paleontológicos que queramos fotografiar... pero, amigos míos, esto es como tantas otras cosas que ahora no importan. Tenemos que saber cómo sacar el máximo partido a lo que tenemos a nuestra disposición, sea lo que sea.

                                                                                                               (Colmenar et al. 2018)

En este breve curso, pretendemos enseñaros algunos conceptos y técnicas básicas sobre la fotografía de fósiles de invertebrados. No solo abordaremos la fotografía científica especializada (por ejemplo, para las láminas en publicaciones), sino también la fotografía de especímenes para su divulgación e incluso inventarios (¿quién no se ha arrepentido alguna vez de las fotos de mala calidad que hizo durante una visita a un museo importante?). Para ello, dividiremos el taller en dos partes. En la primera parte, presentaremos los contenidos, a saber 1) conceptos básicos de fotografía (profundidad de campo, ISO, velocidad de disparo, balance de blancos), 2) equipo (cámaras, objetivos, estativos, kits de luz), 3) técnicas con natural luz, 4) técnicas de macrofotografía de laboratorio (incluidos procesos de blanqueo, submersión de fósiles... pobres, tantos millones de años después vuelven al agua) y softwares de procesamiento (apilado y edición de imágenes). En la segunda parte, aplicaremos estas técnicas en 'vivo' (y 'muerto', el fósil) y compartiremos todo el proceso en directo desde la fotografía original hasta la imagen final.














Sofia Pereira (Centro de Geociencias, Universidad de Coimbra) y Jorge Colmenar (Instituto Geológico y Minero de España) son doctores en Paleontología y están especializados en trilobites (ella) y braquiópodos (él) del Ordovícico. Les encanta el trabajo de campo, pero de vez en cuando conviene publicar sus hallazgos y para eso fotografían tanto sus invertebrados como todos los demás que encuentren.



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