miércoles, 3 de febrero de 2021

A revista "Comunicações Geológicas", pioneira da geologia em Portugal

Distribuída pela primeira vez em 1885 (fascículo I), o primeiro volume das "Communicações da Secção dos Trabalhos Geologicos de Portugal" reuniu um conjunto de trabalhos produzidos entre 1883 e 1887, pelo que se toma o primeiro destes anos como o da fundação desta revista. Num mundo globalizado e internacionalizado, onde a produção científica é cada vez mais canalizada para ‘revistas de renome’, é de enaltecer a manutenção desta publicação pioneira, a qual celebrará 140 anos em 2023.

A primeira Comissão Geológica do Reino, estabelecida em 1857, foi passando por várias reformulações e atribulações ao longo da segunda metade do século XIX. Os trabalhos científicos mais extensos resultantes da sua atividade começaram por ser publicados numa série monográfica iniciada em 1865, as "Memorias", a qual se prolongou até à atualidade, contando com alguns dos trabalhos mais marcantes da geologia portuguesa (quem, sendo geólogo em Portugal, não teve já uma destas memórias de capa acastanhada na mesinha de cabeceira?). Mas, tal como o nome indica, trabalhos mais curtos e pequenas comunicações não se enquadravam no formato monográfico desta série.

A origem da revista Comunicações Geológicas 

Com a segunda metade do século XIX, também a Geologia apanhou o "comboio" do modernismo em Portugal. Quase 25 anos depois do estabelecimento da primeira Comissão Geologica do Reino, os avanços no conhecimento geológico do país, embora significativos, eram ainda deficientes, e a inexistência de uma comunidade de geólogos em Portugal, capaz de formar especialistas, ditou a necessidade da internacionalização. Carlos Ribeiro e Nery Delgado, os vultos na frente da (ainda) Secção dos Trabalhos Geologicos, estabeleceram uma crescente colaboração com instituições estrangeiras e a contratação de Paul Choffat (geólogo suíço) no início da década de 1880 potenciou esta estratégia (Carneiro & Teixeira Pinto, 2008). Terá sido neste período temporal, o início da chamada "fase brilhante da geologia portuguesa" (Fleury, 1920), que surgiu a ideia de fundar a primeira revista portuguesa especializada em geologia. Não se pode precisar se tal decisão surgiu ainda com Carlos Ribeiro como diretor da Secção ou se foi Nery Delgado, que lhe sucedeu em 1882 após a sua morte, quem impulsionou a ideia. É também provável que a influência de Paul Choffat, profundo conhecedor “(…) das publicações científicas de geologia e da paleontologia que se editavam, à época, na Europa” (Rocha & Kullberg, 2008, p. 32), tenha contribuído significativamente para esta decisão. Até então, trabalhos mais curtos e notas sobre o avanço do conhecimento geológico do país, sem cariz monográfico para incorporar uma Memoria, iam sendo documentados em publicações não especializadas, como a "Revista d’obras Públicas e Minas" ou a "Revista de educação e ensino", dificultando a permuta da investigação dos geólogos portugueses com cientistas estrangeiros. Todas estas circunstâncias terão conspirado a fundação da revista que daria à Secção dos Trabalhos Geologicos a autonomia, afirmação e internacionalização necessárias ao desenvolvimento e divulgação da geologia em Portugal.

No primeiro volume, Delgado escreveu algumas reflexões sobre a nova revista, justificando que "(...) resumos e varias outras publicações de menor tomo, não merecendo o nome de memorias, deverão constituir a serie, que pela obsequiosa deferência da 1ª classe da Academia Real das Sciencias, aqui encetamos (...)" e defendendo ser "(...) indispensável fazer estas publicações n'uma língua conhecida do maior numero (...) de geólogos espalhados pelas diversas partes do mundo". O francês foi o idioma escolhido, mas há já uma preocupação em providenciar traduções em português, mantendo a atualização do que se faz cá dentro, não apenas lá fora, mas no próprio país. Trabalhos de interesse mais local e redigidos em português, deveriam incluir um resumo em francês. 


Os primeiros anos das Comunicações Geológicas

Desde 1883 e até 1914 publicam-se 10 volumes, com periodicidade variável, mas regular. A maioria dos trabalhos é da autoria de elementos dos serviços geológicos, particularmente de Paul Choffat e de Nery Delgado, sendo habitual a colaboração com especialistas estrangeiros (Carneiro et al., 2014). Todos os volumes incluíam um clássico prefácio do diretor, Nery Delgado, refletindo sobre a atividade e deficiências dos serviços geológicos, bem como as publicações relativas à geologia de Portugal, organizadas por ordem cronológica, e ainda obituários de geólogos e colaboradores dos serviços. Nestes primeiros volumes, assistimos às alterações do nome da instituição, desde Direcção dos Trabalhos Geológicos (1892), a Direcção dos Serviços Geológicos (1899) e ainda Comissão dos Serviços Geológicos (1901), que nos podem confundir na hora de preparar listas bibliográficas.

Os anos de estagnação e o renascer das Comunicações Geológicas

Com a morte de Nery Delgado em 1908 e a de Paul Choffat uma década depois, os já Serviços Geológicos de Portugal atravessam anos de estagnação, para a qual contribuíram a escassez de recursos humanos e a penúria financeira num período de grande instabilidade política em Portugal e na ressaca dos efeitos da Primeira Guerra Mundial (Carneiro et al., 2014). Dada a estagnação dos estudos geológicos, entre 1920 e 1930 a maioria dos trabalhos das Comunicações, que iam sendo publicadas irregularmente, enfoca a arqueologia e a antropologia física. É António Vianna que, em 1935, ao assumir a chefia dos Serviços Geológicos, propõe a edição anual das Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal e o aumento de verbas quer para estas, quer para as Memorias dos Serviços Geológicos de Portugal

A partir de meados do século XX há um renascer científico da Geologia em Portugal, as Comunicações passam a ser publicadas todos os anos, sendo esta periodicidade (quase sempre) anual mantida até à atualidade.  Nesta época, a Paleontologia domina os temas publicados (cerca de 30% entre 1918 e 1974), seguida da Estratigrafia (cerca de 18% entre 1950 e 1974) e da Arqueologia (13% das publicações entre 1950 e 1974; Carneiro et al., 2014). 

As Comunicações Geológicas hoje

No último quartel do século XX, a Paleontologia foi perdendo terreno como tema dominante das, agora, Comunicações Geológicas, com a revista a tornar-se cada vez mais diversificada, acompanhando os novos domínios da geologia e beneficiando de uma escola de geólogos entretanto formada no país. 
Também o protagonismo de trabalhadores dos Serviços Geológicos como autores dos trabalhos publicados foi diminuindo e cada vez mais surgiram trabalhos a enfocar outras regiões que não Portugal e países historicamente relacionados. As Comunicações ganharam um carater mais transversal e internacional, modernizando-se como a maioria das publicações de geologia que hoje conhecemos. Nos últimos anos, incluem publicações estrangeiras com alguma regularidade e têm sido o palco de volumes especiais de alguns dos congressos referência em Portugal, como o Congresso Nacional de Geologia e o Congresso Ibérico de Geoquímica. É agora a vez do Encontro de Jovens Investigadores em Paleontologia constituir um volume especial desta clássica revista, que tanto acarinhou a Paleontologia em Portugal desde os seus primeiros anos e que resistiu a tantos sobressaltos e à internacionalização e enviesamento da produção científica das últimas décadas. 

Para mais informações visita o site oficial das Comunicações Geológicas, onde brevemente poderás aceder a todos os números da revista, desde 1883, digitalizados, algo que os geólogos e paleontólogos ibéricos há muito desejavam!

Texto de Sofia Pereira, 2 de fevereiro de 2021

Indexação
Os artigos publicados na revista Comunicações Geológicas encontram-se indexados nas bases de dados da Elsevier - Scopus & GEOBASE, EBSCO - Environment Complete & Fonte Académica, GeoRef, APPlatforms e SCIRUS, enquadrando-se no Q3 de Earth and Planetary Sciences.

ISSN: 0873-948X; e-ISSN: 1647-581X

Comissão Executiva: Ruben Dias, Miguel Ramalho, Susana Machado, Elsa Ramalho e Lídia Quental

Gestão Editorial: Susana Machado e Elsa Ramalho

Classificação da revista Comunicações Geológicas na Scopus 

SCImago Journal & Country Rank
  
----------------

Imagens:

Topo: Capa do 1º Fascículo das Communicações, publicado em 1885

Abaixo: Grafismo atual das Comunicações Geológicas


Referências

Carneiro, A. & Teixeira Pinto, L. (2008). Paul Choffat (1849-1919) e as Comissões Geológicas. In: Paul Choffat na Geologia Portuguesa, (R. Bordalo da Rocha, J. Pais, J. C. Kullberg, M. L. Ribeiro, eds.) Universidade Nova de Lisboa/INETI, Lisboa, 63-75.

Carneiro, A., Mota, T.S. & Leitão, V. (2014). O Chão que Pisamos. A Geologia ao Serviço do Estado (1848-1974), Lisboa, Edições Colibri, 251 pp.

Fleury, E. (1920). Une phase brillante de la Géologie portugaise, Paul Choffat. Mém. Soc. Port. Sc. Nat., Lisbonne, Sér. Géologique, 3, 1-54.

Rocha, R. B. D. & Kullberg, J. C. (2008). Paul Léon Choffat: Uma vida dedicada à ciência. In: Paul Choffat na Geologia Portuguesa, (R. Bordalo da Rocha, J. Pais, J. C. Kullberg, M. L. Ribeiro, eds.) Universidade Nova de Lisboa/INETI, Lisboa, 23-44.


----------------------------------------

La revista "Comunicações Geológicas", pionera de la geología en Portugal

Distribuida por primera vez en 1885 (fascículo I), el primer volumen de las ‘Communicações da Secção dos Trabalhos Geologicos de Portugal’ reunió un conjunto de obras producidas entre 1883 y 1887, por lo que el primero de estos años es considerado como el año de fundación de esta revista. En un mundo globalizado e internacionalizado, donde la producción científica se canaliza cada vez más para revistas de renombre’ y/o ‘alto impacto’, es importante elogiar el mantenimiento de esta publicación pionera, que celebrará 140 años en 2023.

La primera Comisión Geológica del Reino de Portugal, establecida en 1857, fue sometida a varias reformulaciones y tribulaciones a lo largo de la segunda mitad del siglo XIX. Los trabajos científicos más extensos resultantes de su actividad fueron publicados originalmente en una serie monográfica iniciada en 1865, las ‘Memorias’, que se han mantenido hasta la actualidad, incluyendo algunos de los trabajos más significativos de la geología portuguesa (¿quién, siendo geólogo en Portugal, no ha tenido alguna vez una de estas memorias de portada de color castaño en su mesilla de noche?). Pero, como su nombre indica, los trabajos y comunicaciones más cortas no se ajustaban al formato monográfico de esta serie.

El origen de la revista Comunicações Geológicas

En la segunda mitad del siglo XIX, la geología también se subió al 'tren' del modernismo en Portugal. Casi 25 años después de la creación de la primera Comissão Geologica do Reino, los avances en el conocimiento geológico del país, aunque significativos, seguían siendo deficientes, y la falta de una comunidad de geólogos en Portugal, capaz de formar especialistas, dictaba la necesidad de internacionalización. Carlos Ribeiro y Nery Delgado, las figuras al frente de la (todavía) Secção dos Trabalhos Geologicos, establecieron una creciente colaboración con instituciones extranjeras y la contratación de Paul Choffat (geólogo suizo) a principios de la década de 1880 realzó esta estrategia (Carneiro & Teixeira Pinto, 2008). Fue en este período de tiempo, el comienzo de la llamada ‘fase brillante de la geología portuguesa‘ (Fleury, 1920), que surgió la idea de fundar la primera revista portuguesa especializada en geología. No se puede precisar si tal decisión todavía llegó con Carlos Ribeiro como director de la sección o si fue Nery Delgado, quien le sucedió en 1882 tras su muerte, quien impulsó la idea. También es probable que la influencia de Paul Choffat, un profundo conocedor de ‘(...) las publicaciones científicas de geología y paleontología que se publicaban en ese momento en Europa’ (Rocha & Kullberg, 2008), contribuyó significativamente a esta decisión. Hasta entonces, trabajos más cortos y notas sobre el avance del conocimiento geológico del país, sin carácter monográfico para incorporarlas a una ‘Memoria’, estaban siendo incluidas en publicaciones no especializadas, como la Revista d’obras Públicas e Minas’ o la ‘Revista de educação e ensino, lo que sin duda dificultó el intercambio de la investigación de geólogos portugueses con científicos extranjeros. Todas estas circunstancias desembocaron en la fundación de la revista que daría a la ‘Secção dos Trabalhos Geologicos’ la autonomía, afirmación e internacionalización necesarias para el desarrollo y difusión de la geología en Portugal.

En el primer volumen, Delgado escribió algunas reflexiones sobre la nueva revista, justificando que "(...) resúmenes y otras publicaciones de tomo menor, que no merecen el nombre de Memorias, deben constituir la serie, que por la deferencia obsequiosa de la 1ª clase de la Real Academia de las Ciencias, aqui comenzamos (...)" y defendiendo ser "(...) indispensable hacer estas publicaciones en un idioma conocido por el mayor número (...) de geólogos repartidos por las diversas partes del mundo." El francés fue el idioma elegido,peri ya existió una preociupación por proporcionar traducciones en portugués, manteniendo una actualización de lo que se está haciendo, no sólo en el extranjero, sino en el propio país. Trabajos de un mayor interés local y escritos en portugués, deberían incluir un resumen en francés. 


Los primeros años de las Comunicações Geológicas

Desde 1883 hasta 1914 se publicaron 10 volúmenes, con periodicidad variable pero regular. La mayoría de los trabajos fueron escritos por integrantes de los servicios geológicos, particularmente por Paul Choffat y Nery Delgado, siendo habitual la colaboración con especialistas extranjeros (Carneiro et al., 2014). Todos los volúmenes incluían un prefacio clásico del director, Nery Delgado, reflexionando sobre la actividad y deficiencias de los servicios geológicos, además de publicaciones relacionadas con la geología de Portugal, organizadas en orden cronológico, así como obituarios de geólogos y colaboradores de los servicios. En estos primeros volúmenes, se produjeron cambios en el nombre de la institución, de ‘Direcção dos Trabalhos Geológicos’ (1892), a ‘Direcção dos Serviços Geológicos’ (1899) e incluso ‘Comissão dos Serviços Geológicos’ (1901), que nos pueden llegar a confundir a la hora de elaborar las listas bibliográficas.

Los años de estancamiento y el renacer de las Comunicações Geológicas

Con la muerte de Nery Delgado en 1908 y la de Paul Choffat una década más tarde, los Servicios Geológicos de Portugal pasaron por años de estancamiento, provocados tanto por la escasez de recursos humanos y financiera en un período de gran inestabilidad política en Portugal así como por la resaca de los efectos de la Primera Guerra Mundial (Carneiro et al. , 2014). Dado el estancamiento de los estudios geológicos, entre 1920 y 1930 la mayoría de los trabajos de las ‘Comunicações’, que se publicaban de forma irregular, se centraron en la arqueología y la antropología física. Fue António Vianna quien, en 1935, al asumir el cargo de jefe de los Servicios Geológicos, propuso la edición anual de las Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal’ y el aumento de fondos tanto para estas, como para las ‘Memorias dos Serviços Geológicos de Portugal’.

Desde mediados del siglo XX hay un renacimiento científico de la Geología en Portugal, las Comunicações’  pasan a publicarse todos los años, y esta periodicidad (casi siempre) anual se mantiene hasta la actualidad. Durante esa época, la Paleontología dominó los temas publicados (alrededor del 30% entre 1918 y 1974), seguidos por la estratigrafía (alrededor del 18% entre 1950 y 1974) y la arqueología (13% de las publicaciones entre 1950 y 1974); Carneiro et al., 2014).

Las Comunicações Geológicas en la actualidad

En el último cuarto del siglo XX, la paleontología estaba perdiendo terreno como el tema dominante de las denominadas Comunicações Geológicas,
con la revista volviéndose cada vez más diversificada, siguiendo los nuevos dominios de la geología y beneficiándose de una escuela de geólogos que se estaba formando en el país. También el protagonismo de los trabajadores de los servicios geológicos como autores de los trabajos publicados fue disminuyendo y cada vez surgieron más estudios centrándose en otras regiones y países históricamente relacionados con Portugal. Las comunicaciones adquirieron un carácter más transversal e internacional, modernizándose como la mayoría de las publicaciones geológicas que conocemos hoy en día. En los últimos años, incluyeron publicaciones extranjeras con cierta regularidad y han albergado volúmenes especiales de algunos de los congresos de referencia en Portugal, como el Congresso Nacional de Geología y el Congresso Ibérico de Geoquímica.

Ahora es el turno del Encuentro de Jóvenes Investigadores en Paleontología para constituir un volumen especial de esta revista clásica, que tanto significó para la paleontología en Portugal desde sus inicios y que ha resistido a tantos sobresaltos y a la internacionalización de la producción científica en las últimas décadas.

Para más información, visite el sitio oficial de Comunicações Geológicas, donde pronto podrás acceder a todos los números de la revista, desde 1883, digitalizados, ¡algo que los geólogos y paleontólogos ibéricos han deseado durante mucho tiempo!

Texto de Sofia Pereira, 2 de febrero de 2021

Indexación

Los artículos publicados en la revista Comunicações Geológicas están indexados en las bases de datos de Elsevier - Scopus & GEOBASE, EBSCO - Environment Complete & Fonte Académica, GeoRef, APPlatforms e SCIRUS, situándose en el Q3 de Earth and Planetary Sciences.

ISSN: 0873-948X; e-ISSN: 1647-581X

Comité Ejecutivo: Ruben Dias, Miguel Ramalho, Susana Machado, Elsa Ramalho e Lídia Quental

Comité Editorial: Susana Machado e Elsa Ramalho


SCImago Journal & Country Rank

Clasificación de la revista Comunicações Geológicas en Scopus


----------------

Imagenes:

Cabecera: Portada del 1º Fascículo das Communicações, publicado en 1885

Abajo: Grafismo atual de las Comunicações Geológicas

Referencias

Carneiro, A. & Teixeira Pinto, L. (2008). Paul Choffat (1849-1919) e as Comissões Geológicas. In: Paul Choffat na Geologia Portuguesa, (R. Bordalo da Rocha, J. Pais, J. C. Kullberg, M. L. Ribeiro, eds.) Universidade Nova de Lisboa/INETI, Lisboa, 63-75.

Carneiro, A., Mota, T.S. & Leitão, V. (2014). O Chão que Pisamos. A Geologia ao Serviço do Estado (1848-1974), Lisboa, Edições Colibri, 251 pp.

Fleury, E. (1920). Une phase brillante de la Géologie portugaise, Paul Choffat. Mém. Soc. Port. Sc. Nat., Lisbonne, Sér. Géologique, 3, 1-54.

Rocha, R. B. D. & Kullberg, J. C. (2008). Paul Léon Choffat: Uma vida dedicada à ciência. In: Paul Choffat na Geologia Portuguesa, (R. Bordalo da Rocha, J. Pais, J. C. Kullberg, M. L. Ribeiro, eds.) Universidade Nova de Lisboa/INETI, Lisboa, 23-44.


No hay comentarios:

Publicar un comentario