miércoles, 23 de diciembre de 2020

O logótipo do XIX EJIP - Coimbra

O logótipo da XIX edição do EJIP foi desenvolvido com o objectivo de espelhar alguns dos aspectos relacionados com o Património Paleontológico mais representativo da região de Coimbra. As ilustrações escolhidas representam componentes característicos da Universidade de Coimbra e alguns dos fósseis famosos encontrados nas regiões limítrofes. A entrada da Universidade de Coimbra é icónica, com o característico arco sustentado por quatro pilares e o brasão central. Cada pilar no logótipo representa um dos grandes ramos de estudo dentro da Paleontologia (Paleobotânica, Paleontologia de Vertebrados, Paleontologia de Invertebrados e Micropaleontologia), com o brasão central substituído pelo símbolo de Estratotipo de Limite Estratigráfico Global (Global Boundary Stratotype Section and Point - GSSP) e pelo género de amonites Lytoceras, que ocorrem na região do Cabo Mondego [1], Figueira da Foz (distrito de Coimbra).

A representar a Paleontologia de Vertebrados temos um rasto de dinossáurios terópodes (representando também outro grande grupo de estudos da Paleontologia – a Paleoicnologia) encontrado na região do Cabo Mondego e que corresponde às primeiras pegadas de dinossáurios documentadas em Portugal por Jacinto Pedro Gomes em 1916 [2]. 

A representar a Paleobotânica temos uma das primeiras angiospérmicas, Montsechia [3], que apesar de não ter sido encontrada na região de Coimbra, merece destaque no registo da Península Ibérica.

O género de foraminíferos Nodosaria é o representante do pilar da Micropaleontologia. Este é um dos inúmeros géneros de foraminíferos representados na região do Cabo Mondego [4] e que permitiram a definição do GSSP para a base do Bajociano.

Por último, o pilar de Paleontologia de Invertebrados está representado pelo género de trilobites Cekovia, particularmente a espécie C. loredensis, um clássico da região de Buçaco, nos arredores de Coimbra [5].

O logótipo do XIX EJIP foi elaborado pela Comissão Organizadora com o propósito de representar o Património Paleontológico do distrito de Coimbra e da Península Ibérica como um todo. 

Esperamos que gostem e que tenham conseguido identificar todos os fósseis!

----------------

Imagens: 

Acima: Reconstituição esquemática de um trilho de pegadas de dinossáurios terópodes descrito no Cabo Mondego por Jacinto Pedro Gomes, numa exposição do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (Universidade de Lisboa)

Abaixo: Exemplares de trilobites da espécie Cekovia loredensis recolhidos em níveis do Ordovícico Superior da região do Buçaco [5]

Referências:

[1] Fernández‐López, S. R., Henriques, M. H., & Mangold, C. (2006). Ammonite succession at the Bajocian/Bathonian boundary in the Cabo Mondego region (Portugal). Lethaia, 39(3), 253-264.

[2] Gomes, J. P. (1915-1916). Manuscritos de Jacinto Pedro Gomes (publicação póstuma): descoberta de rastos de sáurios gigantescos no Jurássico do Cabo Mondego. Comunicações da Comissão do Serviço Geológico de Portugal, 11, pp. 132-134

[3] Gomez, B., Daviero-Gomez, V., Coiffard, C., Martín-Closas, C., & Dilcher, D. L. (2015). Montsechia, an ancient aquatic angiosperm. Proceedings of the National Academy of Sciences, 112(35), 10985-10988.

[4] Canales, M. L., & Henriques, M. H. (2008). Foraminifera from the Aalenian and the Bajocian GSSP (Middle Jurassic) of Murtinheira section (Cabo Mondego, West Portugal): biostratigraphy and paleoenvironmental implications. Marine Micropaleontology, 67(1-2), 155-179.

[5] Pereira, S. R. C. (2017). Trilobites do Ordovícico Superior da Zona Centro-ibérica portuguesa.


--------------------------------------------------

El logo del XIX EJIP-Coimbra


El logo de la XIX edición del EJIP fue desarrollado con el objetivo de reflejar algunos de los aspectos relacionados con el Patrimonio Paleontológico más representativo de la región de Coimbra. Las ilustraciones elegidas representan componentes característicos de la Universidad de Coimbra y algunos de los fósiles más emblemáticos encontrados en las regiones vecinas. La entrada de la Universidad de Coimbra es icónica, con el arco característico sostenido por cuatro pilares y un escudo central. Cada pilar del logotipo representa una de las principales ramas de estudio dentro de la Paleontología (Paleobotánica, Paleontología de Vertebrados, Paleontología de Invertebrados y Micropaleontología), con el escudo central reemplazado por el Estratotipo del Límite Estratigráfico Global (Global Boundary Stratotype Section and Point - GSSP) y el género de amonites Lytoceras, que se encuentran en la región de Cabo Mondego [1], Figueira da Foz (distrito de Coimbra).

En representación de la Paleontología de Vertebrados tenemos un rastro de dinosaurios terópodos (que también simboliza otro gran grupo de estudio de la Paleontología - Paleoicnología), encontrado en la región de Cabo Mondego y que corresponde a las primeras huellas de dinosaurio documentadas en Portugal por Jacinto Pedro Gomes en 1916 [2].

Representando a la Paleobotánica tenemos una de las primeras angiospermas, Montsechia [3], que a pesar de no encontrarse en la región de Coimbra, merece mención en la Península Ibérica.

El género de foraminíferos Nodosaria es el pilar de la Micropaleontología. Este es uno de los numerosos géneros de foraminíferos representados en la región de Cabo Mondego [4] y que permitió definir el GSSP para la base de Bajociano. 

Finalmente, el pilar de la Paleontología de Invertebrados está representado por el género de trilobites Cekovia, en particular la especie C. loredensis, un clásico de la región de Buçaco, en las afueras de Coimbra [5]. 

El logo XIX EJIP fue creado por el Comité Organizador con la finalidad de representar el Patrimonio Paleontológico del distrito de Coimbra y de la Península Ibérica en su conjunto. 

¡Esperamos que te guste y que hayas logrado identificar todos los fósiles!

----------------

Imagenes: 

Arriba: Reconstitución esquemática de um rastro de huellas de dinosaurios terópodos descrito en Cabo Mondego por Jacinto Pedro Gomes, en una exposición del Museu Nacional de História Natural e da Ciência (Universidade de Lisboa)

Abajo: Ejemplares de trilobites de la especies Cekovia loredensis colectados en neveles del Ordovicico Superior de la región de Buçaco [5]. 

Referencias:

[1] Fernández‐López, S. R., Henriques, M. H., & Mangold, C. (2006). Ammonite succession at the Bajocian/Bathonian boundary in the Cabo Mondego region (Portugal). Lethaia, 39(3), 253-264.

[2] Gomes, J. P. (1915-1916). Manuscritos de Jacinto Pedro Gomes (publicação póstuma): descoberta de rastos de sáurios gigantescos no Jurássico do Cabo Mondego. Comunicações da Comissão do Serviço Geológico de Portugal, 11, pp. 132-134

[3] Gomez, B., Daviero-Gomez, V., Coiffard, C., Martín-Closas, C., & Dilcher, D. L. (2015). Montsechia, an ancient aquatic angiosperm. Proceedings of the National Academy of Sciences, 112(35), 10985-10988.

[4] Canales, M. L., & Henriques, M. H. (2008). Foraminifera from the Aalenian and the Bajocian GSSP (Middle Jurassic) of Murtinheira section (Cabo Mondego, West Portugal): biostratigraphy and paleoenvironmental implications. Marine Micropaleontology, 67(1-2), 155-179.

[5] Pereira, S. R. C. (2017). Trilobites do Ordovícico Superior da Zona Centro-ibérica portuguesa.





No hay comentarios:

Publicar un comentario